domingo, 27 de julho de 2008

No mundo da Inovação


No mundo da Inovação

Sob o título “No mundo da inovação”, o caderno Boa Chance do jornal O Globo de 27/07/08 descreveu um série de conceitos sobre o assunto.

A seguir descrevo na íntegra o artigo e incluo ao final um termo que só agora esta começando a tomar força e é fruto da falta de criatividade e inovação: Logística Reversa.

“Novos termos foram criados e velhas palavras ganharam significados diferentes no mundo da inovação. A seguir alguns deles.

Inovação: É a capacidade de transformar idéias, agregando valor a produtos e serviços. E de resolver problemas de uma forma nova, reduzindo custos ou criando riqueza. Segundo especialistas, só existe inovação quando os consumidores dispõem a pagar o preço de algo novo.

Invenção: Na linguagem econômica atual, a palavra invenção perdeu um certo status. Ela agora é definida como a idéia que se materializa, sem necessariamente ganhar mercado: porque, quando ganha, é inovação.

Criatividade: Já o termo criatividade ganhou status. Agora, ele não significa, apenas, a capacidade de criar: inclui a de surpreender.

Cauda Longa: Termo criado pelo jornalista Chris Anderson no livro “The long tail” para descrever o fenômeno da economia de nichos, aquela que privilegia segmentos específicos do mercado em detrimento de produtos de massa. O nome vem do formato do gráfico de faturamento de produtos de nicho, mais longo do que o dos hits de vendas.

“Data Mining”: Também chamada de mineração de dados, a técnica consiste na procura, por padrões, em uma grande quantidade de dados. O objetivo é captar conhecimento num volume extenso de informações.

Economia Criativa: Engloba os setores que geram emprego e renda por meio da criatividade e do talento individual, como publicidade, arquitetura, artes, design, moda, softwares, tv, entre outros. O termo surgiu, em 1998, num relatório do Reino Unido que, pela primeira vez, identificou o setor e seu potencial.

Economia do Conhecimento: Caracteriza o modelo econômico que está substituindo a economia industrial, da mesma forma que essa substituiu a agrícola. Antes, tínhamos terra, capital e trabalho como fatores-chave no processo de criação da riqueza. Agora é o conhecimento.

Bens Intangíveis: Ao pé da letra, são bens que não podem ser tocados, como marca, direito de propriedade intelectual (patentes, direitos autorais), know-how de uma empresa, software. Na era do conhecimento, são bens fundamentais para a competitividade, e, assim, considerados ativos de uma companhia.

Inovação Aberta: Conceito criado em 2003, por Henry Chesbrough, no livro “Open innovation”. Sugere que idéias não aproveitadas por empresas sejam oferecidas a fóruns externos. E vice-versa. Há quem defenda a tese de que mesmo idéias que as empresas ainda pensam em usar sejam compartilhadas com o mercado, para que se desenvolvam mais rapidamnte.
Ecoinovação: É a inovação acrescida da consciência de proteção ao meio ambiente. Considera todo o ciclo de degradação de um produto”.

Logística Reversa: “é a área da logística que trata dos aspectos de retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo ou descarte.O objetivo principal da logística reversa é o de atender aos princípios de sustentabilidade ambiental como o da produção limpa, onde a responsabilidade é do «berço à cova» ou seja, quem produz deve responsabilizar-se também pelo destino final dos produtos gerados, de forma a reduzir o impacto ambiental que eles causam. Assim, as empresas organizam canais reversos, ou seja, de retorno dos materiais seja para conserto ou após o seu ciclo de utilização, para terem a melhor destinação, seja por reparo, reutilização ou reciclagem: 3R (Leite, 2003)”. Esse conceito foi extraído do Wikipédia. Cabe ressaltar que essa logística já pode ser observada, por exemplo, nas pilhas e baterias. Ele é fruto da não utilização da ecoinovação e a maioria das empresas ainda não se utilizam desse conceito preferindo arcar com os custos, cada vez maiores, da logística reversa.
Ao finalizar esse post gostaria de resaltar dois aspectos que são o cerne de todos os artigos aqui publicado:
São as pessoas que fazem a diferença e
As empresas que investem nos seres humanos e em seus aspectos intangíveis, como por exemplo a motivação, são as que mais crescem, em ternos de lucratividade, no país.
Assim, só existe evolução porque existem pessoas promovendo, em alguns casos a dura pena, a criatividade e a inovação no meio empresarial.

domingo, 13 de julho de 2008

Mais Emprego

Mais emprego.

Nem só de petróleo vive o crescimento de empregos no Brasil.

As montadoras estão a todo vapor.

"Só neste ano, as montadoras vão investir quase 5 bilhões de dólares para expandir sua produção no país. Abaixo, os principais investimentos:


..........................................Investimento................................ Aumento na
..............................................Total............................................ produção
..........................................(em dólares).............................. (carros por ano)

Hyundai................................1,2 bilhão...................................... 120.000

Toyota.................................. 770 milhões................................. 120.000

Volkswagen......................... 600 milhões................................. 180.000

Fiat.......................................400 milhões.................................. 100.000

Ford.................................... 360 milhões................................... 200.000

GM...................................... 220 milhões..................................... 50.000

Mitsubishi.......................... 120 milhões..................................... 10.000

Peugeot-Citroen.................. 70 milhões..................................... 50.000

Honda................................... 70 milhões...................................... 30.000


Além das montadoras, os fabricantes de ônibus, de caminhões, de tratores e de colheitaderas também devem investir cerca de 1 bilhão de dólares para aumentar a capacidade de produção no país ainda este ano.

Hoje, no Brasil, um carro é produzido a cada 12 segundos. E vende-se um modelo zero-quilometro a cada 10 segundos".

Os dados acima foram obtidos da Revista Exame de Junho de 2008.

Para quem já não aguenta mais ouvir falar do crescimento atrelado ao petróleo, essa é uma ótima notícia.

A propósito, já está faltando gente qualificada!

Me agrada muito escrever sobre o crescimento da economia, principalmente, porque em função disto mais rapidamente seremos valorizados.

Estamos começando a viver um novo renascimento, o néo-renascimento, onde os profissionais líquidos passam a ser o centro da economia.

Mais do que nunca precisamos desenvolver o CHA, que vai nos permitir vivenciar este momento histórico.
Viva!