sexta-feira, 23 de maio de 2008

Modelos Mentais para o sucesso pessoal e profissional

  1. Modelos Mentais para o sucesso pessoal e profissional

    “O cérebro humano é considerado o mais fascinante processador baseado em carbono existente, sendo composto por aproximadamente 10 bilhões neurônios. Todas as funções e movimentos do organismo estão relacionados ao funcionamento destas pequenas células. Os neurônios estão conectados uns aos outros através de sinapses, e juntos formam uma grande rede, chamada REDE NEURAL. As sinapses transmitem estímulos através de diferentes concentrações de Na+ (Sódio) e K+ (Potássio), e o resultado disto pode ser estendido por todo o corpo humano. Esta grande rede proporciona uma fabulosa capacidade de processamento e armazenamento de informação. O sistema nervoso é formado por um conjunto extremamente complexo de neurônios. Nos neurônios a comunicação é realizada através de impulsos, quando um impulso é recebido, o neurônio o processa, e passado um limite de ação, dispara um segundo impulso que produz uma substância neurotransmissora o qual flui do corpo celular para o axônio (que por sua vez pode ou não estar conectado a um dendrito de outra célula). O neurônio que transmite o pulso pode controlar a freqüência de pulsos aumentando ou diminuindo a polaridade na membrana pós sináptica. Eles têm um papel essencial na determinação do funcionamento, comportamento e do raciocínio do ser humano. Ao contrário das redes neurais artificiais, redes neurais naturais não transmitem sinais negativos, sua ativação é medida pela freqüência com que emite pulsos, freqüência esta de pulsos contínuos e positivos. As redes naturais não são uniformes como as redes artificiais, e apresentam uniformidade apenas em alguns pontos do organismo. Seus pulsos não são síncronos ou assíncronos, devido ao fato de não serem contínuos, o que a difere de redes artificiais.

    Os principais componentes dos neurônios são:

    Os dentritos, que tem por função, receber os estímulos transmitidos pelos outros neurônios;
    O corpo de neurônio, também chamado de somma, que é responsável por coletar e combinar informações vindas de outros neurônios;
    E finalmente o axônio, que é constituído de uma fibra tubular que pode alcançar até alguns metros, e é responsável por transmitir os estímulos para outras células”.




O texto acima pode ser lido na íntegra, no site http://www.din.uem.br/ia/neurais/#neural (acessado em 17/04/08). Daí pode-se depreender diversas lições, todas importantes para a formação de nossos modelos mentais.

A primeira lição que podemos absorver é que captamos e enfrentamos as situações presentes através de experiências passadas que se encontram registradas no somma. Elas têm origem nos neurônios e nas suas ligações (entre dois ou mais neurônios) que são chamadas de sinapses. As células vão receber esses estímulos através dos axônios. Assim, podemos afirmar que somos hoje fruto de nossa vivência passada, seja ela boa ou má.

A segunda lição que podemos transcender é que dispomos de cerca de 10 bilhões de neurônios que através das sinapses formam a chamada Rede Neural que cria padrões de pensamentos, sempre em decorrência da nossa percepção sobre os estímulos recebidos no passado. Assim, algumas situações nos levam a agir com precaução, outras com satisfação e outras ainda de forma indiferente. Qual a razão? Situações novas, com padrões semelhantes aos vividos no passado, nos levam a reagir instintivamente como nos programamos para enfrentá-la no passado.

A terceira lição que devemos entender é que como a rede neural é viva e se renova constantemente, se mudarmos nosso “olhar” sobre as novas situações estaremos criando e registrando novos modelos mentais que irão nos direcionar para novas vivências e situações, sempre de acordo com o padrão captado pelos neurônios, transmitidos através de sinapses e percebidos e registrados no somma e, posteriormente, multiplicados pelos axônios.

A quarta lição: Podemos mudar nosso futuro! Como? Mudando os modelos mentais velhos e ultrapassados, ajustando-os para aquilo que desejamos. Contudo, como a rede neural é gigantesca, no início precisamos ficar atentos aos nossos atos, principalmente os mecânicos, pois podem ser fruto de ações passadas.

Vejamos dois exemplos de modelos mentais podem ser observados nas empresas:

Exemplo 1:
Modelo mental antigo: “precisamos manter um controle rigoroso sobre os custos”
Ações típicas desse modelo mental: conter salários, protelar melhorias no ambiente e evitar ações de melhoria no nível de serviços aos clientes.
Resultados: Colaboradores insatisfeitos, alto custo no futuro para atualizar o patrimônio da empresa e clientes buscando os concorrentes.
Modelo Mental para o sucesso: Investir na qualidade de vida dos colaboradores, pois são eles que criam condições para as empresas prosperarem; manter o ambiente físico da empresa sempre atualizado, pois, não será necessário um custo maior no futuro; criar serviços que agreguem valor aos clientes para que eles se mantenham fiéis à empresa.

Exemplo 2:
Modelo mental antigo: “precisamos controlar o horário de trabalho dos funcionários”
Ações típicas desse modelo mental: Algumas fábricas insistem em controlar o tempo que o funcionário vai ao banheiro ou toma café; quando o funcionário termina sua tarefa antes do tempo previsto novas atividades lhe são atribuídas.
Resultados: O colaborador começa a trabalhar o suficiente para realizar seus objetivos diários, assim, a produção passa a ser mais importante que a produtividade. Nenhum esforço adicional pode ser esperado desse modelo mental.
Modelo mental para o sucesso: atribuir metas de trabalho desafiantes e exeqüíveis (que possam ser cumpridas). Ao atingir as metas antes do término da jornada de trabalho eles podem ser remunerados pela produção excedente ou, simplesmente, eles podem ir embora.

Resumindo: precisamos ficar atentos ao nosso dia-a-dia para evitarmos modelos mentais antigos que venham a prejudicar nossa evolução pessoal e profissional.

Cuidado com seus pensamentos!

sábado, 17 de maio de 2008

Tá chegando à hora

Tá chegando à hora

Aqui em Nova Friburgo passamos muito tempo preso às calcinhas e aos sutiãs.

O tio Lula criou o Plano de Aceleração do Crescimento, vulgo PAC, que vai incendiar o mercado de trabalho, principalmente no Rio de Janeiro.

A idéia do PAC foi muito legal, contudo, sua abrangência e impacto poderiam ser muito maiores se ele tivesse tomado os seguintes cuidados:

- aumentar a oferta de energia, pois sem energia não existe crescimento verdadeiro;
- melhorar e ampliar a rede de transportes, em seus diversos modais. Não dá para produzir sem ter como escoar a produção. Precisamos, com urgência, de ferrovias, hidrovias e, claro, rodovias.
- melhorar os processos e fazer a dragagem dos portos. O Brasil é um dos maiores produtores de grãos, contudo, o maior navio graneleiro não consegue atracar em nenhum porto do Brasil.
- ampliar a rede de armazéns públicos, para permitir a estocagem temporária de produtos enquanto os preços estiverem baixos, principalmente, os produtos agrícolas.
- reduzir a carga tributária dos produtos brasileiros para torná-los acessíveis a população.
- estimular a compra de maquinários que permitam aumentar a produção fabril. O dólar em baixa vem ajudando as indústrias a atualizar seu parque industrial.

Poderia incluir muitos outros tópicos à lista acima, contudo, ela é suficiente para entendermos como o chamado Custo Brasil encarece os nossos produtos.

Estamos começando a vivenciar um momento impar na geração de empregos. Dois portos serão construídos em nosso estado, uma siderúrgica, diversas obras de infra-estrutura, a construção civil está ficando vigorosa novamente. Teremos obras em grande parte dos municípios fluminenses. O que falar da área de petróleo e gás? Serão cerca de 200.000 novos empregos diretos e indiretos. Apesar da discussão internacional, o etanol produzido através da cana-de-açúcar deve ficar cada vez forte e, portanto, vitaminado.

O reflexo já pode ser visto: comprar um caminhão hoje e recebê-lo em 2009; cursos estão sendo abertos em cada esquina para “qualificar” as pessoas para o mercado de trabalho, pois, já está faltando gente preparada. A oferta de engenheiros, por exemplo, está fazendo com que as empresas contratem recém formados e alunos no último ano da faculdade à preço de ouro, se comparado com o salário mínimo. No final de abril ou no início de maio a Shell colocou um anúncio contratando jovens universitários com um salário inicial variando entre 3.500 e 5.000 reais (administradores, economistas e engenheiros).

A briga pelos talentos já começa a mostrar sua cara.

Nesse contexto, nossa cidade tem tudo para ser um pólo educacional de grande importância. Cabe aqui uma reflexão: será que a “indústria” da educação está preparada para formar alunos, principalmente técnicos e universitários, que sejam competentes em seus ramos de educação? Creio que não! Infelizmente continuamos a fazer do conhecimento a única vertente na formação dos alunos. Só conhecimento não basta! Precisamos desenvolver, também, as habilidades e, sobretudo, as atitudes de nossos discentes. Nunca é demais lembrar que competência passou a ser sinônimo de CHA (conhecimentos, habilidades e atitudes).

Ampliando essa visão, podemos perceber que várias cidades fluminenses serão palcos da instalação de empresas que irão prestar serviços para essas áreas com grande potencial de crescimento. Gostaria de ver Nova Friburgo implantando empresas de alta tecnologia. Ela é mais limpa, agrega valor ao produto/serviço, necessita de capital intelectual (e não apenas de mão-de-obra) e é geradora de salários mais apetitosos. Não devemos esquecer que possuímos várias universidades, diversas escolas técnicas e um ensino médio muito bom se comparado com o resto do país.

Um outro aspecto interessante é que grande parte dos atuais empregados estão insatisfeitos com seus empregos. Normalmente, por inabilidade de seus gestores. Com o crescimento, é quase certo que iremos observar a “dança das cadeiras”, onde os empregados competentes mudarão de posição muito mais depressa que aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho. Isto indica que as empresas devem mudar o foco de sua gestão e, finalmente, entrarem na era do conhecimento, onde os colaboradores precisam de uma nova forma de serem administrados.A situação atual me faz lembrar de meados dos anos oitenta, quando as grandes corporações começaram seu processo de implantação de microinformática. Naquele momento os gestores, não preparados para lidar com a “nova” tecnologia, não sabiam como lidar com seus colaboradores. Naquela época eu chamava essas pessoas de peopleware, hoje, o termo profissional líquido me parece mais apropriado.

Em resumo: o país vai crescer e precisar de pessoas competentes e as empresas vão precisar se reinventar, sob pena de perderem seus talentos por inabilidade de gestão.

Se você é um profissional líquido aproveite o momento. Está chegando a SUA hora.

domingo, 4 de maio de 2008

Networking

Networking (Rede de Relacionamentos)

Responda com franqueza. Quantas das oportunidades que surgiram em sua vida, foram apresentadas por pessoas que fazem parte de sua rede de contatos?
Tenho certeza que você respondeu – quase todas. Estou certo?
Pois bem, se nós observarmos atentamente, a grande maioria das oportunidades surgem através de nossos conhecidos.

Mas o que vem a ser nossa rede de relacionamentos? De que forma você pode estruturá-la? Quem deve fazer parte desta rede? Como podemos usufruir dela?

Todas as pessoas que travamos contato podem e devem fazer parte de nossa networking. Familiares, colegas de trabalho, amigos, a turma do lazer etc e, até aqueles que por algum motivo nos entregam um cartão de visita. Enfim, até os agentes de outras redes podem participar, mesmo que indiretamente, de nossa rede de relacionamentos.

Para que possamos estruturar nossa teia (net) de relações, precisamos, primeiramente, assumir a postura de um networker. Já que estamos cientes da importância de uma rede em nossas vidas, devemos:

· Querer ter uma rede de relacionamentos;
· Buscar ampliá-la, pois quanto maior ela for mais oportunidade pode surgir daí;
· Tomar a iniciativa de incentivar a troca de informações entre os participantes. Se alguém está desempregado, vasculhe seus contatos em busca de alguém que possa ajudá-lo. Procure ser o facilitador das apresentações.
· Estruture e cultive sua rede. Ela é como uma planta que necessita de seus cuidados.

Bem, se você nunca fez isso e está disposto a se beneficiar deste esquema, comece listando as 200 pessoas que irão “dar o pontapé inicial” em sua networking. Ressuscite aqueles colegas, amigos e conhecidos que há muito você não se relaciona.
Como as pessoas gostam de falar de si e como você tem dois ouvidos e uma só boca, escute as pessoas, identifique seus interesses, suas habilidades, seus projetos em andamento e os futuros, suas preferências esportivas etc.
Anote estes dados em seu micro, para que você possa percorrer sua rede a qualquer momento. Não se esqueça de anotar os telefones e/ou os e-mails para futuras conversas e

Mantenha viva sua rede através de contatos periódicos.


Uma boa dica para começar, é participar de sites de relacionamentos, como por exemplo, o Orkut e o Via 6. Não se esqueça que esses sites costumam estar abertos para todas as pessoas e, portanto, é provável que elas leiam seu perfil e vejam suas comunidades. Cuidado!
Uma coisa interessante: porque algumas empresas insistem em bloquear os sites de relacionamento? Não dá para entender. E o que dizer do MSN, pior ainda. Todos - clientes e fornecedores - estão conectados.

Bem amigo leitor, se você quer conhecer um pouco mais sobre o assunto, não deixe de ler o livro de Andéa Lèbre : Networking – Como criar, manter e usufruir de sua rede de contatos da Editora Qualitymark.

Vamos ampliar nossa networking?

O quê você está esperando?