quarta-feira, 23 de abril de 2008

O vendedor de cachorro-quentes

Essa é para refletir...

Acho que já vi esse filme!?!

O vendedor de cachorro-quentes


“Um homem vivia na beira da estrada e vendia cachorro-quentes. Não tinha rádio e, por deficiência de vista, não podia ler jornais, mas, em compensação, vendia bons cachorro-quentes.








Colocou um cartaz na beira da estrada,
anunciando a mercadoria, e ficou por ali,
gritando quando alguém passava : Olha o cachorro-quente especial !!!

E as pessoas compravam. Com isso, aumentou os pedidos de pão e salsichas, e acabou construindo uma boa mercearia.


Então, mandou buscar o filho, que estudava na Universidade para ajudá-lo a tocar o negócio, e alguma coisa aconteceu.

O filho veio e disse: - Papai, o senhor não tem ouvido o rádio ? Não tem lido jornais ? Há uma crise muito séria, e a situação internacional é perigosíssima!

Diante disso o pai pensou: - Meu filho estudou na Universidade! Ouve rádio e lê jornais, portanto, deve saber o que está dizendo!

E então reduziu os pedidos de pão e salsichas, tirou o cartaz da beira da estrada, e não ficou ali, apregoando os seus cachorro-quentes.
As vendas caíram do dia para noite, e ele disse ao filho, convencido: - Você tinha razão, meu filho, a crise é muito séria!”


Texto original de um anúncio da Quaker State Metals Co., publicado em 24/02/58 e divulgado pela agência ELLCE, de São Paulo, em novembro de 1990.

sábado, 5 de abril de 2008

Como Clientar

Como Clientar


Atender bem aos seus clientes não é uma obrigação, antes disso, é uma necessidade. Você sabia que o cliente que reclama, mas é bem atendido, volta à loja?

Por outro lado, um cliente que não foi bem atendido e não reclama (70% dos casos), fala mal da empresa para cerca de 100 pessoas (antigamente eram 11/20 pessoas, depois da internet...).

Recente pesquisa feita pela FIRJAN (www.portalempresarial.com.br) indica que até 2015, na área de Gestão, a função com maior potencial de contratação será a de atendimento ao cliente. Felizmente as empresas estão acordando para a realidade de que não existe empresa sem cliente. Então, está na hora de Clientar.

Como atender seus clientes (algumas dicas):

· Ao telefone: Diga o nome da empresa, bom dia/tarde/noite e quem está falando. Não deixe o cliente esperando muito tempo e, se necessário, explique porque está demorando. Se você atendeu o telefonema, resolva a questão você mesmo porque o cliente não gosta de ser jogado de uma pessoa para outra. Seja claro e não fale rápido demais. Use sempre o tratamento: “senhor/senhora”.

· Reclamações: Ouça tudo o que o cliente tem a dizer, tentando sanar o problema o mais rapidamente possível. Além disso, é preciso dar explicações sensatas e pedir desculpas pelo ocorrido. Lembre-se: conhecer as queixas da clientela é a melhor forma de aprimorar o atendimento e os produtos de sua empresa.

· Trocas: Loja inteligente é aquela assume a responsabilidade, sem criticar o fabricante. As trocas de produtos são uma obrigação e garantem alta fidelidade.

· Abordagem: Numa loja, nunca aborde o cliente que esteja olhando a vitrine. Fique ao seu lado, esperando que ele o procure. Insistência acaba aborrecendo as pessoas. Há quem saia de lojas porque não consegue se livrar do vendedor.

· Tratamento: Cliente é sempre senhor ou senhora, a menos que ele peça outra forma de tratamento. Expressões como “querido”, “amor” ou “bem”, principalmente no diminutivo, são formas de tratamento muito íntimas e que normalmente são encaradas como falta de respeito.

· Argumentação: Não há nada pior do que um vendedor que não conhece o produto. Nunca menospreze o produto do concorrente, mas não é pecado realçar as qualidades de seu produto em relação ao outro. Na falta de determinado produto, mostre similares, mas sempre explique as diferenças.

· Ações de apoio: Se você sabe que vai demorar para entregar um produto ou serviço, ligue para o cliente e avise antes. Lembre-se dos recalls dos fabricantes de carros. Eles detectam o problema e chamam o cliente para trocar determinada peça, gratuitamente, antes que o carro quebre, o que seria muito pior.”

· Lidando com situações de constrangimento: Certifique-se de que as informações estão corretas. O tratamento formal, neste caso, pode ser o fio que separa o sucesso, do fracasso. Lembre-se que o ser humano em situações constrangedoras normalmente vai tentar virar o jogo. Uma das estratégias mais usadas é a chamar a atenção de outras pessoas na tentativa de se desviar do foco do problema. Assim, em casos em que a consulta ao SPC ou outros órgãos similares for positiva (abandone o termo denunciado), procure com toda educação e paciência explicar a situação. Seja claro e conciso em suas palavras. Seja o mais educado e formal possível. Evite que outras pessoas ouçam o que vocês estão falando. Em situações críticas leve-o para longe dali e de preferência para falar com seu superior. Evite sempre o confronto. Se outro cliente, após uma situação desagradável, perguntar o que houve, disfarce e mude de assunto. Ao não comentar sobre o constrangimento de outra pessoa, o cliente que fez a pergunta certamente se sentirá mais tranqüilo com a postura ética adotada pelo estabelecimento. Lembre-se que o cliente “denunciado” provavelmente é uma pessoa como você, com a diferença de estar passando por dificuldades. Felizmente, os salafrários são parcela insignificante quando comparados com aqueles que estão passando por problemas financeiros. Adote os conceitos explicitados no tópico referente a negociação.

· Colaboradores temporários: Em épocas de festas é muito comum a contratação de colaboradores temporários e isto pode ser uma faca de dois gumes. Será que você treinou adequadamente o seu mais novo vendedor? Não se esqueça que ele vai trabalhar por um tempo determinado mas você, tenho certeza, pretende que seus clientes retornem.

· Produtos e ações inovadoras: Cumprir o que foi prometido não é mais do que obrigação. O cliente deseja ser surpreendido. Assim, se sua empresa se preocupa em lançar produtos inovadores é certo que o público-alvo vai ficar antenado. Da mesma forma, ações de marketing que os surpreendam são sempre bem-vindas.

Então, vamos clientar?

Lembre-se sempre...

Educação, discrição, compreensão, ética e canja de galinha não fazem mal a ninguém.